BNDES na Mobilidade - Como transformar diagnósticos em projetos prioritários?
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SOBRE
O panorama da mobilidade urbana no Brasil tem revelado complexidades e o setor apresenta desafios para a estruturação e execução de projetos nas cidades brasileiras, mas, ao mesmo tempo, se apresenta como um campo estratégico para destravar investimentos públicos e privados em infraestrutura. Após um ciclo de diagnósticos e levantamentos sobre o transporte coletivo no país, o BNDES e o Ministério das Cidades avançam na consolidação de uma estratégia nacional que identifica gargalos, propõe soluções e define prioridades para os próximos anos. O Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU) é o ponto de partida dessa agenda, reunindo dados, análises e diretrizes capazes de orientar políticas públicas e atrair capital para projetos que melhorem a qualidade de vida urbana e a eficiência do sistema de transporte.O BNDES vem desempenhando um papel central na estruturação de iniciativas em todo o país, oferecendo apoio metodológico, instrumentos de garantia e novos modelos de financiamento. Ao lado de estados e municípios, o banco busca viabilizar soluções escaláveis que reduzam desigualdades regionais e deem previsibilidade aos investimentos por meio de parcerias público-privadas, concessões ou programas de financiamento direto. Para transformar todo o conhecimento técnico do estudo em projetos prioritários, financiáveis e sustentáveis, é importante levar ao mercado seus diagnósticos para construir e coletar informações e melhores práticas que poderão tornar estes projetos mais atrativos.
O fortalecimento dos mecanismos de financiamento e garantias, que ainda representam um entrave à expansão dos projetos de mobilidade fora dos grandes centros, é um ponto central para viabilizar projetos pelo país. Casos como São Paulo e Bahia mostram a importância de fundos garantidores, câmaras de compensação e vinculação de receitas públicas para mitigar riscos e assegurar equilíbrio contratual. Ampliar essas experiências bem-sucedidas para outras regiões é essencial para que a mobilidade urbana se torne um vetor de desenvolvimento econômico e social.
A sustentabilidade dos projetos de mobilidade depende da responsabilidade e das contrapartidas dos entes públicos, que devem garantir governança metropolitana, integração tarifária e transparência na gestão. Modelos como o de Goiânia e o da nova bilhetagem eletrônica do Rio de Janeiro apontam caminhos para uma mobilidade mais integrada, acessível e eficiente. Neste encontro entre BNDES e GRI Institute pretende-se debater esses caminhos unindo visões federais, estaduais, municipais e privadas para podermos juntos transformar diagnósticos em entregas concretas que movem o Brasil.
Da Análise à Implementação – O que o ENMU revela sobre o setor e a qual carteira de projetos do BNDES?
O Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU) consolida importantes diagnósticos sobre os desafios do transporte coletivo no país e orienta a definição de prioridades para novos investimentos. Quais os próximos passos para transformar análises técnicas em iniciativas concretas que promovam eficiência, inclusão e sustentabilidade urbana?
Arian Bechara
Modelos de Financiamento - Como ampliar garantias e reduzir riscos?
O avanço dos projetos de mobilidade urbana depende de modelos financeiros que assegurem previsibilidade e equilíbrio entre poder público e investidores. Como ampliar garantias, estruturar fundos e reduzir riscos para tornar as iniciativas mais atrativas e exequíveis?
Pedro Henrique de Morais Marques
Rafael Pimentel
Coffee Break & Networking
Governança e Contrapartidas - Como sustentar a execução dos projetos?
A efetividade dos projetos de mobilidade urbana depende de uma governança sólida e do comprometimento dos entes públicos em oferecer as contrapartidas necessárias para sua implementação. Quais práticas tornam os projetos mais sustentáveis e priorizáveis?
Cleverson Aroeira


















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